Introdução
A vitamina B6, também conhecida como piridoxina, é uma das 8 vitaminas que fazem parte do chamado complexo B.
Por ser uma vitamina hidrossolúvel, isto é, solúvel em água, a piridoxina não é armazenada no nosso organismo, sendo necessário um consumo common através da dieta para que não haja deficiência.
Neste artigo, vamos explicar para que serve a vitamina B6, quais são as doenças que surgem quando há carência ou excesso e quais são os alimentos ricos em piridoxina.
O que é uma vitamina?
Chamamos de vitamina o tipo de nutriente que é necessário em pequenas quantidades para o funcionamento regular do organismo, mas que o nosso corpo é incapaz de produzir sozinho.
Como não temos capacidade de sintetizar as vitaminas que precisamos (exceto alguma quantidade de vitamina D e B7), dependemos da dieta ou de suplementos artificiais para obter os níveis necessários.
É interessante frisar que o que pode ser considerado vitamina para alguns animais pode não ser para outros. Por exemplo, répteis e algumas aves conseguem produzir ácido ascórbico (vitamina C) a partir dos seus próprios rins. Para esses animais, o ácido ascórbico não é considerado uma vitamina, ao contrário dos seres humanos, que precisam constantemente estar consumindo alimentos que contenham vitamina C.
Neste texto, vamos falar exclusivamente da vitamina B6. Se você quiser saber mais sobre as vitaminas em geral, acesse o seguinte artigo: MITOS E VERDADES SOBRE AS VITAMINAS.
Para que serve a vitamina B6?
A piridoxina participa de diversos processos biológicos no nosso organismo. Podemos destacar alguns deles:
Até a presente information, já descobrimos pelo menos 100 reações enzimáticas no nosso organsino que precisam da vitamina B6 para funcionar corretamente.
Com o corpo utiliza a vitamina B6
Pelo que foi exposto acima, não é difícil entender por que ter níveis adequados de vitamina B6 é essencial para o bom funcionamento do organismo.
Como a piridoxina é uma vitamina, isso significa que precisamos obtê-la através da dieta ou de suplementos alimentares.
A vitamina B6 que ingerimos é absorvida nos intestinos e posteriormente transportada pela corrente sanguínea para os tecidos e células que vão utilizá-la.Toda a vitamina B6 que o corpo precisa será consumida, o estiver em excesso acaba sendo eliminado na urina pelos rins.
Como a piridoxina faz parte do grupo das chamadas vitaminas hidrossolúveis, o nosso corpo não consegue armazená-la, sendo incapaz de criar reservas que poderiam ser acessadas em períodos de necessidade.
Isso significa duas coisas: (1) não adianta se entupir de piridoxina, pois todo o excesso vai ser eliminado pela urina; (2) o consumo de vitamina B6 deve ser mais ou menos constante durante toda a vida, pois o organismo precisa receber aportes regulares desse nutriente.
Carência de vitamina B6 – “vitamina b 6”
A carência actual e severa de vitamina B6 é algo raro, pois, felizmente, nós não precisamos de quantidades muito elevadas dessa proteína e ela pode ser encontrada em proporções adequadas em uma grande variedade de alimentos, conforme veremos mais à frente.
Por outro lado, uma leve deficiência é relativamente comum e costuma surgir em pacientes com problemas de saúde, como alcoolismo, desnutrição, diabetes, obesidade mórbida, insuficiência renal, artrite reumatoide, doença celíaca ou doença de Crohn. Grávidas e idosos também apresentam maior risco.
Alguns medicamentos também aumentam o risco de deficiência de vitamina B6. Os mais comuns são: isoniazida, penicilamina, pirazinamida, hidralazina, fenitoína, ácido valproico e levodopa-carbidopa.
Sintomas da carência
Quanto mais grave e prolongada for a carência de piridoxina, mais frequentes e intensos se tornam os sinais e sintomas. Os mais comuns são:
Dose diária recomendada
Como forma de prevenir o surgimento de carência vitamínica, recomendamos que a ingestão diária de vitamina B6 siga as seguintes doses, de acordo com a faixa etária: