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Atividade biológica[editar | editar código-fonte]
A biotina é o cofactor da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reação anabolisada pela piruvato carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a para uma molécula de piruvato, formando oxaloacetato, no processo de gliconeogênese. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.
A proteína avidina, presente numa forma activa em ovos crus, inibe a acção da biotina ao ligar-se a esta, evitando a sua absorção regular no intestino. Uma dieta rica em ovos crus pode levar, por isso, a uma deficiência em biotina. Esta propriedade é, no entanto, explorada a nível laboratorial: é possível adicionar moléculas de biotina a determinadas proteínas (um processo denominado biotinilação); proteínas marcadas deste modo podem ser facilmente purificadas através de cromatografia de afinidade, usando uma matriz contendo avidina covalentemente ligada, que por sua vez capta os grupos biotina (e consequentemente as proteínas a si ligadas). A proteína marcada pode então ser eluída (separada da matriz) usando um excesso molar de biotina livre, que compete com a biotina ligada à proteína e força-a a desligar da matriz cromatográfica.
Suplementos[editar | editar código-fonte]
Existem poucas evidências de que é útil para tratar problemas de cabelo, unhas e pele em pessoas sem deficiência. A biotina não é absorvido pela pele, unhas ou cabelo por ser lipofóbica. É facilmente obtida na alimentação.[3]
Fontes na alimentação[editar | editar código-fonte]
O organismo humano é incapaz de sintetizar biotina, mas é sintetizada por bactérias intestinais em pequenas quantidades. Para obter uma dose suficiente deve ser suplementada através da alimentação. Alimentos ricos em biotina incluem:
Um adulto precisa de 30 µg por dia, sendo excretada diariamente. Ovos e carnes possuem grande quantidade de biotina, mas é pouco biodisponível, e uma proteína (avidina) inibe sua absorção.[4]
Deficiência de biotina[editar | editar código-fonte] – “b 7 vitamini”
Os sintomas de deficiência incluem cabelo e unhas frágeis, coceira e erupção cutânea escamosa vermelha ao redor dos olhos, nariz e boca. Grande déficit causa depressão, apatia, alucinações e formigamento nos braços e pernas. Há evidências de que o tabagismo pode causar leve deficiência de biotina. A deficiência pode ser induzida por um defeito genético raro.[5]
Referências[editar | editar código-fonte]
Referências