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coenzyme q vitamin

 

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História[editar | editar código-fonte]

A Coenzima Q foi descoberta em 1957 pelo professor Fred L. Crane e seus colegas na College of Wisconsin-Madison.[5] Um ano mais tarde, sua estrutura foi descrita pelo professor Karl Folkers e colegas na Merck.[5][6]

 

Papel Bioquímico[editar | editar código-fonte]

A CoQ é encontrada principalmente em vesículas do aparelho de Golgi, nos lisossomos e na membrana interna das mitocondrias, onde realiza um importante papel na cadeia transportadora de elétrons. A ubiquinona recebe os pares de elétrons do NADH do Complexo I e do FADH2 do Complexo II, sendo reduzida de Q a QH2 (ubiquinol). Posteriormente, a CoQH2 transfere os elétrons para o citocromo c, processo catalisado pelo Complexo III, reoxidando QH2 em Q.

 

Biossíntese[editar | editar código-fonte] – “coenzyme q vitamin”

Parte da CoQ é sintetizada a partir da tirosina, enquanto outra parte, é sintetizada a partir de Acetil-CoA pela by way of do mevalonato, mesma by way of utilizada nos primeiros passos da biossíntese do colesterol. Por apresentar uma parte de sua síntese em comum com essa molécula, alguns medicamentos para a diminuição da pressão e dos níveis de colesterol sanguíneo são responsáveis pela inibição da produção de CoQ10.

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Suplementação[editar | editar código-fonte]

Por sua capacidade de transferir elétrons e, portanto, trabalhar como um antioxidante, a Coenzima Q também é utilizada como suplemento nutricional. A produção de CoQ diminui com a idade,[7] o que aumenta a necessidade de sua suplementação, já que a falta de CoQ10 pode causar danos no cérebro, em outros órgãos e em mitocôndrias do corpo todo.[7][8]

 

Relações Médicas[editar | editar código-fonte]

Doenças Mitocondriais[editar | editar código-fonte]

A Coenzima Q10 é prescrita como suplemento em casos de tratamento de diversas doenças mitocondriais e metabólicas raras.[9]

Doenças Neurodegenerativas[editar | editar código-fonte]

Os efeitos da administração de CoQ10 em pacientes com diversas doenças degenerativas vêm sendo estudados, como é o caso das citadas a seguir.

Mal de Parkinson[editar | editar código-fonte]

Alguns estudos preliminares começaram a sugerir que, em estágios iniciais da doença, a ingestão diária de determinadas doses de CoQ10 pode ajudar a retardar o processo degenerativo. No last de um dos estudos, em 2002, grupos aos quais eram ministrados 1 200 mg diárias de CoQ apresentavam um declínio na função psychological, motora e na capacidade de realizar atividades cotidianas (como se vestir e se alimentar) 44% menor do que o grupo ao qual fora ministrado placebo.[10] Contudo, outros estudos realizados em 2007 e 2008 não apresentaram o mesmo resultado otimista, pois não conseguiram demonstrar praticamente nenhuma diferença entre o grupo “placebo” e aquele tratado com altas doses de CoQ10.[11][12]

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Doença de Huntington[editar | editar código-fonte]

Estudos preliminares também sugeriram um retardo na progressão da doença, como nos casos de Parkinson. Contudo, os experimentos ainda estão em andamento.[13]

Esclerose Lateral Amiotrófica[editar | editar código-fonte]

Também vem sendo estudados os efeitos da administração de CoQ10 em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig e doença de Charcot, embora nenhum resultado definitivo tenha sido alcançado.

Ataxia de Friedreich[editar | editar código-fonte]

Uma das características da doença é a redução na atividade de alguns complexos da cadeia transportadora de elétrons e de algumas enzimas da respiração, além do aumento de depósito de ferro. Com isso, a produção de ATP na musculatura esquelética dos afetados pela doença é menor do que o regular. Em estudos, foi administrado doses diárias de CoQ em conjunto com vitamina E, e resultados iniciais comprovaram uma melhora no déficit de respiração mitocondrial nas musculaturas analisadas (cardíaca e esquelética). Isso também parece ter levada a um retardo na progressão da doença.[14]

Problemas Cardíacos[editar | editar código-fonte]

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Infarto Agudo do Miocárdio[editar | editar código-fonte]

A utilização de CoQ10 como suplemento para pacientes que sofreram um ataque cardíaco mostrou uma diminuição dos casos de outros problemas relacionados, angina, arritmia e até mesmo de outros infartos subsequentes comparando-se com pacientes que tomaram placebo em vez de CoQ10 após sofrerem o ataque.[15][16][17][18]

Cardiomiopatia[editar | editar código-fonte]

Alguns estudos já feitos indicaram a melhora da função cardíaca de mais de 80% dos voluntários analisados com diversos tipos diferentes de cardiomiopatias ao serem tratados com CoQ10 além dos cuidados médicos usuais. Contudo, com o fim do tratamento, os pacientes sofreram a deterioração das funções cardíacas comuns ao problema.[19][20][21][22]

Hipertensão[editar | editar código-fonte]

O suplemento CoQ10 pode se mostrar promissor no tratamento da hipertensão, mas ainda não há evidências fortes de que funcione. Em alguns estudos já realizados, a administração da coenzima CoQ10 conseguiu melhorar a condição de alguns voluntários em comparação aos que tomaram apenas placebo.[23][24][25][26][27][28]

Outros Problemas[editar | editar código-fonte]

O suplemento CoQ10 também já foi sugerido para o tratamento de outras doenças, como diabetes,[25][29] câncer,[30] angina, obesidade, distrofia muscular, and so forth. Contudo, não há evidência suficientemente forte de que o tratamento traga benefícios.

Há evidências que a CoQ10 pode contribuir com o tratamento da fibromialgia (dor crônica).[31]

 

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