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História[editar | editar código-fonte]
A origem da palavra metro é o termo grego μέτρον (metron) que quer dizer medida.
A ideia de um sistema de medidas unificado foi implementada pela primeira vez na França, na época da Revolução Francesa. A existência de diferentes sistemas de medidas foi uma das causas mais frequentes de litígios entre comerciantes, cidadãos e cobradores de impostos. Com o país unificado, uma moeda única e um mercado nacional também unificado, havia um forte incentivo econômico para romper com essa situação e padronizar um sistema de medidas. O problema constante não eram somente as diferentes unidades, mas, principalmente, os diferentes tamanhos das unidades. Ao invés de simplesmente padronizar o tamanho das unidades existentes, os líderes da Assembleia Nacional Constituinte Francesa decidiram que deveria ser adotado um sistema completamente novo.
O Governo Francês fez um pedido à Academia Francesa de Ciências para que criasse um sistema de medidas baseadas em uma constante não arbitrária. Após esse pedido, um grupo de investigadores franceses, composto de físicos, astrônomos e agrimensores, deu início a essa tarefa, definindo assim que a unidade de comprimento metro deveria corresponder a uma determinada fração da circunferência da Terra e correspondente também a um intervalo de graus do meridiano terrestre.
Em 22 de junho de 1799 foram depositados, nos Arquivos da República em Paris, dois protótipos de platina iridiada, que representam o metro e o quilograma, e que ainda hoje são conservados no Escritório Internacional de Pesos e Medidas (Bureau Worldwide des Poids et Mesures) na França.[3]
Em 20 de maio de 1875 um tratado internacional conhecido como Conference du Mètre (Convenção do Metro), foi assinado por 17 Estados e estabeleceu a criação do Bureau Worldwide des Poids et mesures (BIPM), um laboratório permanente e centro mundial da metrologia científica, e da Conférence Générale des Poids et mesures (CGPM), que em 1889, em sua 1ª edição, definiu o protótipos internacional de metro.[3]
A medida definida por convenção, com base nas dimensões da Terra, equivale à décima milionésima parte do quadrante de um meridiano terrestre. Porém, a crescente demanda de mais precisão do referencial e possibilidade de sua reprodução mais imediata levaram os parâmetros da unidade básica a serem reproduzidos em laboratório e comparados a outro valor constante no universo, que é a velocidade de propagação eletromagnética. Assim sendo, a décima milionésima parte do quadrante de um meridiano terrestre, medida em laboratório, corresponde ao espaço linear percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo correspondente a 1/299 792 458 de segundo, e que continua sendo o metro padrão.
Nota: O trajeto whole percorrido pela luz no vácuo em um segundo se chama segundo luz. A adoção desta definição corresponde a fixar a velocidade da luz no vácuo em 299 792 458 m/s.
Múltiplos[editar | editar código-fonte]
A unidade principal de comprimento é o metro, entretanto existem situações em que essa unidade deixa de ser prática. Se queremos medir grandes extensões ela é muito pequena. Por outro lado, se queremos medir extensões muito “pequenas”, a unidade metro é muito “grande”.
Os múltiplos e submúltiplos do metro são chamados de unidades secundárias de comprimento.
No Sistema Internacional de Medidas (SI) são usados múltiplos e divisões do metro:
Há também o ångström, que equivale a ten−10 metros, utilizado principalmente na física para lidar com grandezas da ordem do átomo e que não faz parte do SI.
Equivalências no SI[editar | editar código-fonte] – “m&s protein bars”
Equivalências em outras unidades[editar | editar código-fonte]
Referências
“m&s protein bars”