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proteinuria and edema

 

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Patogenia[editar | editar código-fonte]

Diferentemente do que ocorre na síndrome nefrítica, na síndrome nefrótica não há invasão glomerular por células inflamatórias (glomerulonefrite), mas sim um importante comprometimento da permeabilidade glomerular, tornando os glomérulos incapazes de reter macromoléculas, como as proteínas, justificando o aumento da quantidade de proteínas na urina.

Grande parte dos distúrbios que afetam os glomérulos podem acarretar em síndrome nefrótica (evolução lenta e insidiosa), incluindo também os que participam na síndrome nefrítica (rápida evolução).

Nesta síndrome há perda constante de proteína sérica na urina (proteinúria maciça) e hipoalbuminemia (baixa albuminaa no sangue), causando edema generalizado (anasarca) decorrente à perda da pressão oncótica.

 

Classificação e causas[editar | editar código-fonte]

A síndrome nefrótica possui muitas causas e pode ser causada por uma doença limitada ao rim, sendo chamada de síndrome nefrótica primária, ou uma condição que afete o rim e outras partes do corpo, chamada de síndrome nefrótica secundária.

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A síndrome nefrótica atinge qualquer idade, embora predomine nos adultos com uma proporção adulto/criança de 26 para 1.[5]

Também existem diferenças na sua apresentação nos dois grupos de idade: nas crianças, a glomerulopatia mais frequente é a doença de lesão mínima (66% dos casos), seguida da glomeruloesclerose segmentar e focal (8%) e a glomerulonefrite mesangiocapilar (6%).[6] Nos adultos, a glomerulonefrite membranoproliferativa (30-40%), seguida da glomeruloesclerosis segmentar e focal (15-25%) e a doença de lesão mínima (20%), sendo esta última secundária e não primária, como nas crianças; a sua causa principal é a nefropatia diabética.[6] Costuma manifestar-se entre a quarta e quinta décadas de vida do adulto.
Em conjunto, as glomerulonefrites primárias englobam entre 60 e 80% dos casos enquanto as secundárias protagonizam 20 a 40%.[5]

Em relação ao sexo também existem diferenças, pois há um predomínio da doença nos homens em relação às mulheres numa proporção de 2 a 1.[5]

Os dados epidemiológicos revelam informação relativa à evolução mais comum que acompanha o paciente com síndrome nefrótica:[5] a remissão espontânea ocorre em cerca de 20 ou 30% dos casos durante o primeiro ano da doença; ainda assim, esta melhoria não é definitiva pois cerca de 50 a 60% dos pacientes morrem e/ou passam a sofrer duma insuficiência renal crónica passados entre 6 e 14 anos de dita remissão. Por outro lado, entre 10 e 20% dos pacientes a doença evolui com episódios de remissão e recorrência sem chegar a morrer ou mesmo sem comprometer o rim. As principais causas de morte são cardiovasculares, consequência da cronificação da síndrome, e acidentes tromboembólicos.[5]

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Classificação etiológica[editar | editar código-fonte]

Uma classificação ampla da síndrome nefrótica baseada na etiologia:

Classificação histológica[editar | editar código-fonte]

A sindrome nefrótica é frequentemente classificada histologicamente:

Causas primárias[editar | editar código-fonte]

As causas primárias de síndrome nefrótica geralmente são as descritas pela histologia: Doença de lesão mínima, glomeruloesclerose segmentar e focal e nefropatia membranosa. Glomerulonefrite membranoproliferativa.

Elas são consideradas como diagnóstico de exclusão, já que são diagnosticadas somente após outras causas terem sido descartadas.

Causas secundárias[editar | editar código-fonte]

As causas secundárias de síndrome nefrótica possuem os mesmos padrões histológicos das causas primárias, no entanto podem exibir algumas diferenças sugerindo uma causa secundária como corpos de inclusão.

Causas secundárias de acordo com o padrão histológico[editar | editar código-fonte]

Nefropatia membranosa[7]

Glomeruloesclerose segmentar e focal[7]

Doença de lesão mínima

 

Notas[editar | editar código-fonte] – “proteinuria and edema”

 

Referências

 

Ver também[editar | editar código-fonte]

“proteinuria and edema”

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