O que é uma proteína?
Dos nossos cabelos e unhas aos músculos, passando por hormônios, enzimas e anticorpos, tudo em nosso organismo é composto basicamente por proteínas.
A proteína é, depois da água, o componente mais importante e mais abundante dos seres vivos. Praticamente tudo em nosso organismo é composto primariamente por proteínas, incluindo nossas células.
Para facilitar o entendimento, vamos usar ao longo deste texto algumas analogias. Vamos iniciar nossa explicação com uma bem simples: as proteínas estão para os seres vivos como os tijolos estão para um casa.
Portanto, think about nosso organismo como um grande aglomerado de pequenos tijolinhos de origem orgânica. Nossa pele, unhas, cabelos, ossos, músculos, and so on. são todos compostos por proteínas. Estima-se que exista no corpo humano algo em torno de 2 milhões de proteínas.
A analogia com os tijolos serve apenas para início de conversa. Vamos aprofundar o assunto. As proteínas são compostos bem mais complexo. Se em uma casa geralmente existe apenas um tipo de tijolo, nosso organismo é composto por cerca de 50.000 a 100.000 tipos diferentes de proteínas. Enquanto os tijolos apresentam apenas a função de dar estrutura à casa, nossas proteínas vão muito além. Cada uma das 100 mil proteínas desempenha um papel no corpo. Mesmo aquelas que são apenas estruturais são muito diferentes entre si, basta reparar nas diferenças que existem entre o cabelo, a pele, os músculos, as unhas, os órgãos, and so on.
O papel das proteínas não é só dar estrutura aos nossos tecidos e órgãos. Várias substâncias metabolicamente ativas no nosso corpo são formadas por proteínas, como, por exemplo: hormônios, anticorpos, enzimas, fatores da coagulação, hemoglobina, and so on. Em geral 50% do peso de cada uma das nossas células é composto por proteínas.
Portanto, a proteína não é somente um tijolinho, ela é o tijolinho, a eletricidade, a água, o gás, os móveis e tudo mais que faz uma casa funcionar. É como se cada um desses elementos da casa fosse um tipo diferente de proteína.
Alguns exemplos de diferentes proteínas e suas funções:
De que é feita a proteína?
As proteínas são feitas a partir da junção de moléculas de aminoácidos, ou seja, são polímeros de aminoácidos. As proteínas humanas são formadas através da combinação aleatória de 20 tipos diferentes de aminoácidos, a saber:
Think about cada um dos 20 aminoácidos acima como uma peça de LEGO®. Se você tiver 20 peças diferentes, mas cada uma delas em um número gigantesco, a quantidade de formas que você pode criar é praticamente infinita. Como já referido acima, no corpo humano, as 20 moléculas de aminoácidos criam algo em torno de 100.000 proteínas diferentes, com funções, tamanho, forma, composição e número de aminoácidos distintos.
Uma proteína é formada por no mínimo 50 moléculas de aminoácidos. Este é o seu tamanho mínimo. Já as maiores proteínas no corpo humano chegam a ter mais de 30.000 aminoácidos. As estruturas formadas por menos de 50 aminoácidos são chamadas de peptídeos. Assim como as proteínas, os peptídeos também exercem funções importantes no organismo.
A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, que age permitindo a entrada de glicose para as células, é uma proteína pequena, composta por apenas 51 aminoácidos (ela é a junção de dois peptídeos, um de 21 aminoácidos e outro de 30 aminoácidos). Já a hemoglobina, estrutura presente nas hemácias (glóbulos vermelhos), responsável pelo transporte de oxigênio, é uma proteína mais complexa, composta por 574 aminoácidos. Algumas proteínas dos músculos são enormes, sendo formadas por mais de 30.000 aminoácidos.
Além da quantidade e dos tipos de aminoácidos presentes, a forma que a proteína assume também influencia na sua função. A proteína pode ter estrutura linear, em hélice, pode ser dobrada ou algo esférica. Assim como uma folha de papel, dependendo de como for dobrada, pode dar origem a um barquinho, um chapéu ou uma avião, duas proteínas compostas pelos mesmos aminoácidos, podem assumir formas diferentes, passando a desempenhar funções distintas no organismo.
Aminoácidos essenciais
Dos 20 aminoácidos que o corpo usa como base a elaboração de suas proteínas, 11 são produzidos pelo nosso próprio organismo e 9 são obtidos exclusivamente através da alimentação. Esses 9 aminoácidos que o corpo não consegue produzir (fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano, histidina e valina) são chamados de aminoácidos essenciais. Se apenas um deles estiver em falta, milhares de proteínas essenciais à vida deixarão de ser produzidas, provocando sérios danos à saúde.
Os aminoácidos essenciais podem ser obtidos através de variedade de alimentos, como carnes, cereais, legumes, grãos, soja, ovos e leite. Uma alimentação balanceada é mais do que suficiente para prover a quantidade de aminoácidos que necessitamos. Mesmo as pessoas que não comem carne conseguem ingerir todos os aminoácidos essenciais.
Suplementos de proteínas
O uso de suplementos à base de proteínas e aminoácidos tem se twister muito comum, principalmente entre pessoas que querem ganhar massa muscular. Os músculos são compostos basicamente de proteínas, muitas delas produzidas através de aminoácidos essenciais. Se você pretende criar músculos, é preciso ter proteínas no corpo para o trabalho, afinal, não se constrói uma casa sem tijolos.
Porém, não basta comer proteínas para fica mais forte. Uma das regras do nosso organismo é só usar aquilo que precisa, armazenando o resto caso haja carência de alimentos no futuro. O nosso organismo foi moldado por séculos de evolução, estando sempre à espera de épocas difíceis, com carência de alimentos. Supermercados, geladeira e comida em excesso são uma criação do homem moderno. O nosso corpo ainda pensa como o dos nosso ancestrais, que não tinham acesso tão fácil a alimentos. Tudo o que é consumido em excesso vira gordura, que é uma fonte de energia que pode ser armazenada em grandes quantidades.
A produção de músculos é incentivada pelo exercício físico. Se um determinado músculo está sendo constantemente exigido, o corpo automaticamente aumenta o aporte de proteínas, tornando-o mais forte. Neste caso, é preciso garantir uma boa ingestão de proteínas para que estas possam servir de substrato para a produção de fibras musculares maiores e mais fortes. Se o indivíduo, porém, é sedentário ou faz esforços apenas leves, o organismo não sente necessidade de criar mais músculos, já que a atual musculatura é suficiente para suportar a carga diária de esforços. Neste caso, se o sujeito consumir mais proteínas que o necessário, elas não serão aproveitadas. Como cada grama de proteína possui cerca de 4 calorias, o corpo transformará o excesso de calorias ingerida em gordura, armazenando-as nos tecidos adiposos.
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